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Outros tratamentos

Para além dos tratamentos instrumentais a Proctos tem outros tratamentos para as doenças do colon, ânus e recto. Destacamos o biofeedback ano-rectal e o tratamento da doença hemorroidária.

 

Biofeedback ano-rectal


O que é e em que consiste o biofeedback ano-rectal?

Trata-se de uma técnica para condicionar ou treinar a mente, de forma a controlar ou regular certas funções musculares. Com o biofeedback, os doentes aprendem a usar os músculos indicados (esfíncteres anais), deixando de utilizar os inadequados.
Trata-se de uma forma de tratamento que usa processos de fisioterapia monitorizados por um computador. Um pequeno sensor é inserido no recto, sendo ligado a um aparelho que grava a actividade da musculatura anal; o doente seguirá o seu desempenho através do monitor do computador. Cada sessão dura aproximadamente 30 minutos. O número de sessões pode variar, sendo indicadas no mínimo 12 sessões. 


Quais os doentes que podem beneficiar com a o biofeedback ano-rectal?

O biofeedback da musculatura esfincteriana anal (esfíncteres anais) pode ser usado para tratar alguns casos de incontinência fecal ou de obstrução defecatória.

 

O que fazer antes de uma sessão de biofeedback ano-rectal?

É necessária a realização de um clister de limpeza algumas horas antes do exame (Informe-se de quais os aconselhados).


É doloroso este exame?

Não. O biofeedback ano-rectal é um procedimento simples, indolor, que não necessita de sedação nem de anestesia, sendo bem tolerado pela generalidade dos doentes.
 

Tratamento da doença hemorroidária

Como as hemorróidas são estruturas anatómicas normais, só haverá lugar a tratamento caso provoquem sinais e/ou sintomas.


Tratamento


Regras gerais

A obstipação deve ser prevenida e / ou combatida. Comece pela alteração do regime dietético e estilo de vida, regularizando a função intestinal e evitando o esforço defecatório excessivo. Para isso aumente a ingestão de alimentos ricos em fibras e de líquidos (1,5 a 2 litros de água por dia), incluindo se necessário farelo de trigo ou um laxante incrementador do volume fecal. Tal manterá as fezes moles e evitará o esforço defecatório. Evite o sedentarismo. Tenha uma actividade física regular para prevenir a obstipação.

Tratamento médico

Pode recorrer a pomadas, cremes e supositórios que não tratando a doença hemorroidária podem aliviar alguns sintomas. Pode também fazer medicação oral, com medicamentos que melhoram o tonus venoso (flebotónicos), habitualmente derivados flavonóides.

Tratamentos instrumentais

São realizados em ambulatório, no consultório, na falência da terapêutica médica. Os mais frequentemente efectuados são a esclerose hemorroidária e a laqueação elástica hemorroidária.

Tratamentos cirúrgicos

A cirurgia no tratamento da doença hemorroidária está indicada nos casos de falência da terapêutica médica e instrumental, particularmente nos casos com prolapso hemorroidário - hemorróidas grau III e IV (necessitando de redução manual do prolapso ou com prolapso permanente).

Existem várias técnicas cirúrgicas, que podem ser divididas em convencionais, (clássicas) e modernas.
 
No primeiro grupo incluem-se as verdadeiras hemorroidectomias, que consistem na remoção dos pedículos hemorroidários, deixando três feridas operatórias que cicatrizarão espontaneamente 6 a 8 semanas depois da cirurgia. Estão particularmente indicadas nas hemorróidas de grau IV. São técnicas algo dolorosas no pós-operatório, embora a utilização de determinados equipamentos como o Ligasure, o Ultracision ou o Laser possam atenuar um pouco esta dor.

No segundo grupo, temos a hemorroidopexia mecânica (PPH – técnica de Longo) indicada nos casos de hemorróidas grau III e a desarterialização hemorroidária tarns-anal (THD) indicada nas hemorróidas do 2º e 3º graus. São técnicas que não removem os pedículos hemorroidários, antes fazendo uma pexia na PPH (reposicionamento da mucosa rectal) e laqueando por Doppler as artérias hemorroidárias no THD. São técnicas praticamente indolores, os doentes apenas referindo transitoriamente algum desconforto intra-rectal. Permitem uma recuperação pós-operatória bastante mais rápida, com um retorno precoce dos doentes às suas actividades sócio-profissionais.

 

 

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