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Cancro do colorectal em análise na RTP com o Prof. Dr. João Pimentel

Cancro colo-rectal: Cirurgia total ou parcial - cólon, recto e ânus
João Pimentel (Prof. da Faculdade de Medicina de Coimbra): Quando oiço dizer que junto ao ânus quase sempre obriga a uma coloestemia, isso não é assim.
Tem que ser uma política estatal, nacional que os doentes com cancro no recto sejam tratados em unidades diferenciadas e que sejam tratados por cirurgiões com especial dedicação, diferenciação para este tipo de cirurgia. 

Em Portugal faz-se um pouco por todo o lado, mas em particular os problemas do recto baixo não deviam ser operados em todo o lado, pois não? Exigem centros de excelência e profissionais com uma grande prática?
Sim, é verdade.
 
Mas não é isso que acontece?
João Pimentel (Prof. da Faculdade de Medicina de Coimbra): Infelizmente não. Debatemo-nos há muitos anos para que isso seja assim e que existam centros de diferenciação, nomeadamente para fazer cirurgia rectal e tratar o terço médio; o tal recto baixo.
 
Só esses centros, com essa diferenciação, é que permitem que os doentes sejam tratados com qualidade, tenham uma maior taxa de recorrência e de sobrevida, e tenham no fundo uma maior musculatura do ânus, que impeça que estes fiquem, muitas vezes, com uma ostomia.
Desde que as lesões não sejam localmente avançadas, mas que necessitem de cirurgia, existem hoje técnicas que permitem conservar essa musculatura anal, que permitem que o doente continue a defecar como até aqui.
 
É obrigatório importar os métodos cirúrgicos que hoje estão divulgados por toda a Europa e que países como a Noruega, a Suécia, a Dinamarca, a Holanda e, mais recentemente, os nossos vizinhos espanhóis estandartizaram.
 
E o que aconteceu nesses países escandinavos, que tinham maus resultados…
Os resultados dos países escandinavos eram piores que os nossos em termos globais e melhoraram extraordinariamente com a implantação de protocolos que têm que ser seguidos: técnicos, cirúrgicos e até de avaliação pré-operatória.
 
Nobre Leitão (director clínico do Hospital Lusíada): Sobretudo relativamente ao recto isto é essencial. E já devia ter sido tomada uma atitude. É muita irresponsabilidade não a tomar, porque há pessoas que são verdadeiramente penalizadas, na qualidade e quantidade de vida.
Temos centros suficientes e pessoas suficientemente capazes para fazer
esta abordagem multidisciplinar. Temos tudo, mas infelizmente vemos pessoas a fazer “rectos” um pouco por todo o lado.

Consulte o vídeo da programa Serviço Saúde sobre cancro colorectal - 6 de Outubro de 2009.

Rastreio do cancro do cólon e recto

O Programa Regional de Rastreios do Cancro do Cólon e do Recto vai abranger toda a população com mais de 50 anos da região Centro até 2012, medida apresentada esta segunda-feira no Centro Regional de Oncologia de Coimbra

De acordo com o Rastreio do cancro do cólon e recto publicado a 12 de Janeiro de 2009 pela ARS - Centro:

  • Em Portugal o cancro do cólon e recto representa a primeira causa de morte por cancro, tendo superado em 2005 o cancro do pulmão;
  • Pela primeira vez em 2005, a mortalidade por cancro do cólon e recto na mulher foi superior à da mama, enquanto que no homem é já nitidamente superior à da próstata.

Reportagem da SIC sobre o Cancro do Intestino (Colo-rectal)

Agosto de 2008

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Prof. João Pimentel fala sobre cancro colorectal na RTP1

 

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