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Cancro colo-rectal

O cancro colo-rectal também conhecido por cancro do intestino é o segundo tumor mais frequente nos EUA, atingindo 140000 pessoas por ano e causando cerca de 60000 mortes. Em Portugal estima-se uma incidência proporcional, sendo o cancro do tubo digestivo mais frequente entre nós. São números elevadíssimos, se tivermos em conta que esta doença será potencialmente curável se diagnosticada numa fase inicial.
 

Quem está em risco de contrair cancro colo-rectal?

Mais de 90% dos doentes têm acima de 40 anos quando diagnosticados, embora o cancro colo-rectal possa aparecer em qualquer idade. Outros factores de risco são uma HISTÓRIA FAMILIAR de cancro colo-rectal e pólipos, dado que não havendo uma hereditariedade, existe de facto uma propensão; uma HISTÓRIA PESSOAL de colite ulcerosa e de pólipos colo-rectais evoluindo há muitos anos ou antecedentes de outros tumores como da mama e do útero.
 

Como começa?

Quase todos os cancros do cólon e recto têm origem em pólipos. Estes tumores, sempre benignos de início mas com um potencial de transformação maligna, originam-se na mucosa colo-rectal, podendo com um aumento de tamanho e com o tempo tornarem-se malignos. A extracção de pólipos benignos é, pois, um aspecto de medicina preventiva muito importante.
 

Quais os sintomas do cancro colo-rectal? 

Os sintomas mais frequentes são a PERDA DE SANGUE PELO ANUS e as ALTERAÇÕES DOS HÁBITOS INTESTINAIS, ou seja, ter obstipação nuns dias e diarreia noutros, variando frequentemente de uma situação a outra. A dor abdominal e o emagrecimento são geralmente os últimos sintomas, aos quais nunca se deve chegar, pois possivelmente já traduzirão doença avançada.
 
 

Como fazer o rastreio do cancro colo-rectal?

Infelizmente, muitos cancros precoces não produzem sintomas; por isso é importante que ao atingir-se a idade dos 40 anos ou 50 anos, dependendo dos antecedentes pessoais e/ou familiares, se incluam no exame clínico de rotina («check-up») procedimentos para identificar o cancro colo-rectal. Pelo menos deverão ser efectuados um toque rectal, uma rectoscopia e pesquisa de sangue oculto nas fezes, se possível complementados por uma fibrosigmoidoscopia ou mesmo por uma colonoscopia.
 

Como se trata o cancro colo-rectal?

A quase totalidade dos casos necessita de uma intervenção cirúrgica para se obter a cura completa, com ou sem radioterapia e/ou quimioterapia. Em cerca de 80-90% das situações a saúde é restabelecida se o tumor for diagnosticado e tratado numa fase inicial. Devido às novas tecnologias é cada vez menor o número de doentes que necessitam de uma colostomia («ânus contra-natura»).
 

Pode evitar-se o cancro colo-rectal? 

Existem medidas que podem reduzir o risco desta doença. Ainda que não existam provas concretas, há evidência que a dieta desempenha um papel importante, recomendando-se uma alimentação pobre em gorduras e rica em fibras. Outra medida é a extracção de pólipos benignos, através de um aparelho tubular e flexível chamado colonoscópio, que além de usado no tratamento proporciona um exame intestinal mais profundo e completo. Finalmente, deve estar atento às alterações dos seus hábitos intestinais e incluir um exame intestinal nos controlos de rotina, se pertencer aos grupos de risco.
 

Podem as hemorróidas degenerar num cancro colo-rectal?

Não, mas as hemorróidas podem produzir sintomas parecidos com os de um pólipo ou cancro colo-rectal. Se tiver esses sintoma s consulte um médico, de preferência um Coloproctologista (especialista no diagnóstico e tratamento, cirúrgico e não cirúrgico, das doenças colo-recto-anais).
 

 

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